Ponente
Descripción
Introdução: Nos últimos anos, com as constantes notícias de violência em contexto escolar, a Psicologia tem sido convocada para atuar na resposta de situações de violências nas escolas. Deve-se considerar que essa problemática extrapola os limites da escola, pois se trata de um fenômeno complexo e multideterminado que se encontra enraizado em sociedades de extremas desigualdades sociais e econômicas. Este trabalho é resultante das ações do projeto de extensão, intitulado, “Psicologia Escolar e Educacional: Ações junto ao Serviço de Psicologia da Rede Pública de Educação Básica”. Objetivo geral: Acompanhar, desenvolver e analisar as ações de enfrentamento à violência e aos preconceitos nas escolas públicas. Objetivo Específico: Analisar o enfrentamento à violência nas escolas de acordo com a legislação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o conjunto de atribuições do Psicólogo Escolar e Educacional. Método: As ações foram desenvolvidas, por acadêmicas do curso de Psicologia da UFMS, no ano de 2023, em três escolas da rede estadual de Paranaíba,MS. Participaram das ações o total de 250 alunos, de seis turmas do Ensino Fundamental II, três do Ensino Médio e quatro professoras da disciplina de projeto de vida. Os encontros foram quinzenais, a partir do diálogo e mediação de conflitos escolares, como oportunidade de aprendizagem. Foi usado a roda de conversa, práticas restaurativas e escuta ativa e, diário de campo para registro dos dados. Foram trabalhados temas específicos, como: convivência grupal, relações interpessoais/escolares, conflitos/violência/bullying e respeito. Resultados: Os resultados indicaram resistência e não entendimento, de alguns professores, sobre a inserção e atribuições do psicólogo escolar. No ensino Fundamental II foi observado situações e problemas relacionados a negligência dos adultos, a autoimagem negativa dos alunos, e a processos violentos, tais como: preconceitos baseados em raça, religião, condição física, aparência, orientação sexual, gênero, classe social, a violência escolar, como bullying, xingamentos, desrespeito entre colegas de sala e professoras e a falta de interação positiva dos adultos que compartilham a responsabilidade pela e educação e cuidado. No Ensino Médio observou-se desmotivação, desinteresse,falta de perspectiva de futuro. Conclusão: Verificou-se um certo estranhamento e desconhecimento dos professores sobre o atual papel do psicólogo escolar e a normalização da violência pelos alunos e educadores.O que reforça o importante e necessário papel da Psicologia nas escolas, como dispões as leis, a fim de promover ações de prevenção a violência escolar, a restauração das relações de convivência social e construir um ambiente escolar democrático,
inclusivo, promovedor de desenvolvimento pleno do sujeito.
Jassonia Lima Vasconcelos Pacini
Palabras claves | psicologia escolar,educação,escola,violência,preconceito |
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Modalidad de participación | Virtual |
País | Brasil |